sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nude: A nova cor do momento !!!





A cor nude pode ser definida como: nuances beges-rosados que combinadas ao tom da pele dão a impressão de nudez. Existe uma gama enorme de tons nudes que se assemelham a uma cartela de blushes, batons e esmaltes.



Agora as grifes nacionais apresentaram os tons em suas coleções, porém não apostaram tanto. Resultado: está havendo demanda, o que vem desencadeando correria total nas tecelagens para atender estas grifes ainda para a primavera-verão 2009/2010 (que começou em 22 de Setembro 2009 e vai até 20 de Março de 2010 com a chegada do Outono/Inverno).



Como essa cor é uma antecipação de tendência da primavera-verão 2010/2011 (que começará em 22 de Setembro de 2010 e irá até 20 de Março de 2011), ela também estará presente no nosso Inverno 2010. Entretanto, veremos nudes em tons ligeiramente diferentes, com bases para estamparia e com cara de rosa antigo que farão pares perfeitos com os tons ruivos.



A cor caiu em evidência nos últimos meses e apesar de várias marcas terem desfilado alguns modelos de suas coleções nesses tons, não houve grandes apostas. Agora o nude está aí e não se fala em outra coisa, seja nas revistas, na tv, na internet. Enfim – é a cor do momento e pelo jeito continuará por um bom tempo, mas será que caiu mesmo no gosto das brasileiras?



Por incrível que pareça há diferenças entre as cores. Por exemplo, a cor “nude” é uma cor perturbadora, “bege” é sem-graça. Nude é tom de pele branca viva e bem tratada, bege é um neutro sem senso de humor. Nude rejuvenesce, bege não tem idade. Nude tem relevos, bege é chapado. Nude é cheio de nuances cor-de-rosa, como uma cartela de blushes ou de batons; bege sempre puxa para o desmaiado ou o cinza. Um tem a missão de levantar; o outro, a de esconder.”



(Por Glória Kalil)


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Modelos magras demais estão com seus dias contados



O universo da fotografia tem motivado discussões eternas sobre padrão de beleza. E as revistas de moda e comportamento sempre põem lenha na fogueira. Primeiro, foram as fotos sem photoshop em capas e editorias de publicações famosas. Agora a edição da revista Glamour de setembro traz uma matéria sobre a autoimagem das mulheres, que normalmente se acham mais gordas do que são e não valorizam seus corpos.


Segundo uma reportagem que achei no site do Yahoo, os padrões de beleza no mundo editorial da moda estão em xeque, e as modelos esquálidas parecem estar com os dias contados. Pelo menos nas páginas de duas importantes revistas. A americana "Glamour" e a alemã "Brigitte" anunciaram nesta segunda-feira que suas modelos serão mais próximas do "real".

A revista "Glamour" trará em sua capa de novembro sete modelos nuas acima do peso - pelo menos para os padrões das passarelas. A publicação americana já havia feito sucesso em sua edição de setembro ao colocar a foto de uma modelo com a barriguinha à vista, a americana Lizzie Miller, 20 anos.

Já a "Brigitte", revista feminina mais popular na Alemanha, anunciou que não vai mais exibir modelos profissionais em suas páginas, substituindo-as por mulheres "comuns". A publicação alega que, ao estampar figuras magérrimas, acabou se distanciando de suas leitoras.

Na Semana de Moda de Milão, a adoção de padrões "acima das medidas" já não é novidade. Especialista em roupas de tamanhos maiores, Elena Mirò sempre apresenta suas coleções na fashion week italiana com modelos "plus size".

O desfile mais recente da estilista, ocorrido no dia 23 de setembro, contou justamente com a presença de Lizzie Miller, a mesma que causou polêmica - e também recebeu muitos elogios - ao exibir nas páginas da "Glamour" os "pneuzinhos" salientes.

PS: AONDE É QUE ESSA "MODELO" É GORDA"? Devemos repensar no conceito de "gordura", aliás de estética!!!



Fonte:

http://br.noticias.yahoo.com/s/05102009/48/entretenimento-revistas-apelam-gordinhas-busca-da.html

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Para quem que saber mais sobre moda ....

Bibliografia sobre moda:

Ta ai algumas dicas de livros e períodicos para quem estuda ou se interessa por moda.

Livros:

CALANCA, Daniela. História Social da Moda. São Paulo: SENAC, 2008.
CRANE, Diana. A moda e seu papel social: Classe, gênero e identidade das roupas. São Paulo, SENAC.
COELHO, Maria José. Moda: um enfoque psicanalítico. Rio de Janeiro: Diadorim, 1995.
DORFLES, Gilo. A moda da moda. Lisboa: Edições 70,1984.
ECO, Humberto (Org.) Psicologia do vestir. Lisboa: Assírio e Alvim, 1982.
FEGHALI, Marta. D.: DWYER, Daniela. As Engrenagens da Moda. Rio de Janeiro: Editora SENAC – RJ, 2006.
KOHLER, Carl. História do Vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
LAVER, James. A roupa e a moda. Edt. Cia das Letras,2002.
LIPOVETSKY, Gilles. Império do Efêmero: A moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
LURIE, Allison. A linguagem das Roupas. Edt. Rocco.
MOUTINHO, Maria Rita. A moda do século XX. RJ: SENAC Nacional,2000, 1ª ed.
NERY, Marie Louise. A evolução da indumentária . São Paulo: Martins Fontes, 1993.
PALOMINO, Erica. A moda. Edt. Publifolha.
RAINHO, Maria do Carmo Teixeira. A cidade e a moda. SP: Unb, 2002.
ROCHE, Daniel. A Cultura das Aparências: Uma história da indumentária (séculos XVII e XVIII). São Paulo: Edt. SENAC, 2003.
VIGARELLO, Georges. O corpo e a arte de se embelezar: do Renascimento aos dias de hoje. Rio de Janeiro: EDIOURO, 2006.


Revistas/ Online:

ALLURE- http://www.allure.com/
ELLE - http://www.elle.com/
CAPRICHO : http://capricho.abril.uol.com.br/home/
MARIE CLAIRE: http://www.marieclaire.com/

http://www.portaisdamoda.com.br/
http://estilo.uol.com.br/moda/
http://www.myfashionbubbles.com/profile/queilaferrazmonteiro
http://www.modamanifesto.com/index.php?local=detalhes_moda&id=249
http://www.garotasestupidas.com/

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O poder da moda na sociedade


O poder da moda na sociedade *


Ao estudarmos a relação do homem com a natureza e seus semelhantes, através dos tempos, os homens criaram as sociedades e suas formas políticas, representadas através da cultura das aparências.



Atualmente a história das aparências é uma linha de estudos de moda de grande importância para o conhecimento das ciências humanas, logo da história das sociedades, pois o que se observa, serve para demonstrar a relação do indivíduo com sua cultura, num determinado tempo e lugar. A moda guarda a memória de cada tempo, como demonstração da arte de viver de um período ou de uma sociedade, quando não, as duas coisas ao mesmo tempo.



No mundo a moda surge com o intuito de proporcionar ao individuo diversas sensações e formas de se socializar, assim como outras peculiaridades que envolvem o “universo” da moda.
Advindo do latim, modus, cujo significado é modo. Segundo Palomino (2002) a moda é um sistema que integra o simples uso das roupas do dia-a-dia a um contexto maior, político, social e cultural.

Ao papel social atribuído à moda vinculamos inúmeros códigos, dentre eles os valores e identidades específicas de cada grupo social, ou seja, cada grupo difere-se através de suas principais características mais marcantes.


Sabemos, ao falarmos sobre vestuário, que ele desempenha um papel importante na construção da identidade de uma sociedade. A sua escolha determina uma forma de cultura para seu uso próprio, forma essa que inclui normas sobre a aparência e da qual é a apropriada a seu tempo, bem como sua variedade. Considerada como marca de status social e de gênero, o vestuário constitui uma indicação de como as pessoas, em determinadas épocas viam e se destacavam. O vestuário considerado como a um “artefato” podia gerar comportamentos, como até suprimi-los. Cheios de significados podem influenciar, impressionar ou até mesmo seduzir. Mais ainda, as vestimentas podem revelar o perfil ou até mesmo a personalidade do individuo.



Com o passar dos séculos as modificações no vestuário e nos discursos acerca dele vão se construindo e se modificando muito rapidamente. Formas mudaram, linhas variavam, comprimentos subiram e desceram, surgiram tecidos elaborados e simples, enfim diversas variações foram sendo registradas. Cada discurso é sustentado por grupos sociais específicos. Enquanto os discursos que expressam normas e valores culturais dominantes são apoiados por grupos mais influentes, os que expressam normas marginais ou subculturais sustentam-se nos grupos marginais.



Como elemento decorativo o ser humano se utilizou de adornos com a intenção de marcar presença, ou até mesmo atenuar uma parte específica do corpo; ornamentar. O uso dos adornos funcionaria como fator de distinção social, além de funcionar como fator de força, identificação, luxo e ostentação. Não podemos esquecer que os adornos eram utilizados também como forma de oferendas para os deuses em troca de proteção e fartura. Todavia a riqueza só pertencia a grupos ou indivíduos de posses ou classes mais abastadas.



Considerando que a história da indumentária e da moda nos permite a melhor compreensão de sua inserção e influencia nos contextos sócio-culturais ao longo da história, podemos identificar a moda como mediadora das relações do homem com a sociedade, expressada na roupa que ele veste e interpretada como mercadoria, identidade e comportamento.


Não podemos esquecer que o juízo estético hierarquiza, em uma sociedade, diversos trajes e peças que as compõem. A estética está estreitamente associada ao prestígio social, à riqueza e aos divertimentos coletivos: os trajes mais belos são, na maior parte das vezes, os mais caros, como os de festa, por exemplo.


Aperceber-se-á que podemos ainda se utilizar do vestuário para infinitos propósitos. Como um eficaz símbolo de posição social, o vestuário pode ser usado de acordo com a situação da onde se encontra o individuo. Podemos utilizar o vestuário não apenas para conquistar o amor de alguém, mas também conquistar um posto de trabalho, para aquecer-se, ou até para fazê-lo digno de crédito junto de seus dependentes ou superiores, na eliminação de rivais e concorrentes. Isso mostra que a roupa além de ter o poder de distinguir a classe social de um individuo, ele pode vir a ser um jogo de interesses.


* Feira das Vaidades: Uma história das aparências. Trechos de monografia de minha autoria.

De uma eterna juventude a moda acompanha o tempo e perpetua-se através dele.
Ela é o espelho ou reflexo da alma de uma época.


Ives Saint Laurent.